quarta-feira, 27 de agosto de 2014

JEANS


Jeans na Moda Inverno 2014

Alguns elementos fashion já foram incorporados ao guarda-roupa de todos como peças essenciais, e este é o caso do jeans, que não pode ficar de fora do armário de ninguém, até mesmo das crianças, atualmente. E sem contar o jeans tradicional e que valoriza a silhueta feminina, com modelagem reta e lavagem com tonalidade mais escura, o jeans na moda inverno 2014 está bem democrático, com opções bem interessantes para as mulheres.


O jeans na moda inverno 2014 virá muito democrático e terá companhias também bem democráticas (Foto: Divulgação)

Tendência de Jeans na Moda Inverno 2014

Entre os destaques para os jeans durante a temporada inverno 2014 estão os jeans estampados (sim, eles continuam entre nós, até mesmo com estampas de azulejos); os jeans coloridos; os jeans metalizados; e os jeans resinados, além dos tradicionais jeans e suas grandes variações de lavagens e detalhes.

(Foto: Divulgação)


Os jeans com lavagens com aspecto mais tradicional também estarão entre nós durante o inverno 2014 e tanto com lavagens mais claras quanto em lavagens mais escuras. E sempre é bom lembrar que lavagens mais claras para calças jeans são mais indicadas para quem tem pernas finas, quadril estreito ou for bem magra, pois as tonalidades claras aumentam visualmente a parte do corpo onde estão posicionadas. E para quem está acima do peso, possui quadril largo ou coxas grossas deve optar pelos jeans com lavagem mais escura e modelagem mais reta.

(Foto: Divulgação)

Leia também sobre Estampas da Moda Inverno 2014.

Jeans tradicional com detalhes diferenciados, como recortes coloridos, aplicações, bordados e rasgados (sempre eles, e que continuam em alta por mais uma temporada fashion), também estarão presentes no inverno 2014. E estes jeans poderão ser combinados com outras peças de roupas também com estilo mais despojado ou combinadas com outras peças de roupas com estilo contrastante, como casacos confeccionados inteiramente com pele.

(Foto: Divulgação)

E no inverno 2014 você poderá combinar seu jeans escolhido tanto com sapatos rasteiros quanto com calçados com salto alto, e isso até mesmo durante o dia. Botinhas com cano baixo e sapatos com estilo masculinizado serão os companheiros mais utilizados com os jeans.

(Foto: Divulgação)

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http://www.dicasemoda.com.br/jeans-na-moda-inverno-2014/

INVERNO


Casacos Femininos de Inverno - Modelos

O inverno já está chegando engana se a pessoa que acha que os casacos de inverno não é sinônimo de moda também eu particularmente acho que as mulheres ficam mais elegantes e sofisticadas nesta estação.
E uma das coisas que com certeza não pode faltar no guarda roupafeminino são os casacos e em 2014 os modelos estão ainda mais bonitos.
Os casacos precisam ser confortáveis e práticos além de ser elegantes, uma das peças que mais vai ser usada em 2014 são os casacos Trench coat que o comprimento e abaixo do quadril essa peça é super versátil além de deixar você elegante e quentinha ele nunca sai de moda.
As cores mais usadas no inverno serão o vermelho, preto, vermelho sangria, aluminum e o marron, veja alguns modelos de casacos de inverno 2014 que separamos para você se inspirar e ficar por dentro da moda.


















http://fofocaaalheia.blogspot.com.br/2014/03/casacos-femininos-de-inverno-modelos.htm

BOM DIA

terça-feira, 26 de agosto de 2014

VITAMINA D


Falta de vitamina D é associada a 12 doenças
Novos estudos reforçam importância do nutriente, ligado a proteção contra o câncer, asma, diabetes, esclerose, depressão e outros

Thinkstock/Getty Images
Alimentação saudável, com leite e derivados, com exposição adequada ao sol garantem vitamina D ao organismoSem a vitamina D, o corpo não consegue absorver o cálcio de maneira adequada e os ossos se tornam frágeis.

Durante o encontro anual da Academia Americana de Cirurgiões Ortopédicos, em fevereiro, pesquisadores revelaram que entre 889 pacientes adultos tratados no centro de traumatologia do Missouri em decorrência de fraturas, os níveis de vitamina D no sangue eram "insuficientes" em 78% e "extremamente insuficientes" em 39%. O grupo estudado excluiu pessoas com fatores de risco conhecidos para a deficiência de vitamina D.


Um segundo estudo, realizado por médicos em Seul, na Coreia do Sul, revelou que os níveis de vitamina D eram "significativamente mais baixos" em 104 mulheres na pós-menopausa que haviam quebrado o pulso que entre os 107 pacientes da mesma idade sem qualquer fratura.

Problemas causados pela falta de vitamina D





Fragilidade óssea, como a osteomalácia e o raquitismo. Foto: Thinkstock/Getty Images
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Outras linhas de pesquisa passaram a investigar se a a vitamina D no sangue pode proteger contra doenças crônicas ou potencialmente fatais. Nos últimos anos, muitos estudos ligaram níveis baixos de vitamina D a riscos para a saúde como doenças cardíacas, pressão alta, câncer, artrite reumatoide e outras doenças autoimunes, levando muitos homens e mulheres preocupados com a saúde a acreditar que suplementos de vitamina D são uma proteção.


Infelizmente, ainda não há grandes estudos clínicos randomizados controlados _ uma espécie de padrão-ouro da pesquisa com seres humanos _ para comprovar ou refutar o valor do uso da vitamina D, além dos seus benefícios conhecidos para a saúde óssea.


No entanto, o Dr. Kevin A. Fiscella, especialista em saúde pública e médico de família na Universidade de Rochester, decidiu tomar 1.000 unidades de vitamina D por dia, baseando-se nos dados de seus estudos quem relacionam diferenças raciais nos níveis de vitamina D ao risco de doenças, e em sua crença de que fazer isso "não prejudica e ainda pode ajudar".

Uma vitamina muito influente

Fiscella enfatizou que suas descobertas sugerem fortemente _ apesar de não comprovarem _ que as deficiências de vitamina D causam ou contribuem para causar doenças como câncer colorretal, pressão alta, insuficiência renal e doenças cardíacas, que afetam os negros americanos com maior frequência do que os brancos. Os resultados são sustentados por conhecidos efeitos biológicos da vitamina D e pela ocorrência de uma deficiência generalizada de vitamina D entre os negros que vivem no Hemisfério Norte.

Quase todos os tecidos do corpo possuem receptores de vitamina D, entre eles intestinos, cérebro,coração, pele, órgãos sexuais, mamas, linfócitos e placenta. Sabe-se que essa vitamina, que atua como um hormônio, influencia a expressão de mais de 200 genes.

Em estudos laboratoriais, demonstrou-se que ela tem propriedades anticancerígenas, inibindo o crescimento e a disseminação de tumores. Além disso, há evidências ainda inconclusivas que sugerem que a deficiência de vitamina D desempenha um papel na asma, no diabetes 2, em doenças autoimunes como a esclerose múltipla e a artrite reumatoide, a pré-eclâmpsia e o peso baixo ao nascer, além de distúrbios neuropsicológicos como o autismo, a depressão e a perda de memória.

A vitamina D é um nutriente essencial solúvel em gordura que entra naturalmente no corpo, principalmente por meio da pele, onde a radiação ultravioleta B da luz solar estimula a produção da pré-vitamina D, que, por sua vez, é convertida nos rins para a forma biologicamente ativa, o hormônio vitamina D.


Poucos alimentos contêm naturalmente níveis significativos de vitamina D; principalmente os peixes de água gelada gordurosos, como salmão, sardinha, anchovas e atum, bem como o óleo de fígado de bacalhau. Alguns alimentos são enriquecidos com a vitamina, especialmente o leite, as fórmulas infantis e, mais recentemente, algumas marcas de suco de laranja, iogurte, queijo e cereais matinais.


Diversos fatores impedem que se alcancem os níveis de vitamina D conhecidos por prevenirem a perda óssea, sem falar de outras doenças cuja relação de causa e efeito talvez nunca seja estabelecida.

Um deles é a cor da pele. A pele escura evoluiu na África equatorial, onde o sol é intenso o ano todo e uma breve exposição diária aos raios UVB (os raios solares que queimam) já é suficiente para que se alcancem os níveis adequados de vitamina D no sangue. Mas a melanina na pele atua como um protetor solar natural e os negros que vivem nos Estados Unidos, onde o sol é menos intenso, produzem quantidades menores de vitamina D.

Evitando a deficiência

Alertas sobre as consequências cosméticas e cancerígenas da exposição excessiva ao sol têm levado milhões de americanos preocupados com a saúde a se protegerem dos raios UVB com roupas de proteção e o uso constante de protetor solar sobre a pele exposta, tornando mais difícil a geração de vitamina D.

Além disso, uma vez que a vitamina D é armazenada na gordura do corpo, o aumento dramático da obesidade no país está colocando mais pessoas em risco obter níveis inadequados de vitamina D no soro sanguíneo, independentemente da cor da pele.

Por fim, o consumo de leite diminuiu significativamente e a maior parte dos outros derivados de leite populares não é fortificada com vitamina D.

Como resultado, cada vez mais americanos de pele clara estão descobrindo que também não estão obtendo níveis suficientes de vitamina D para chegar a 20 nanogramas de vitamina D por mililitro de soro sanguíneo, o nível considerado adequado pelo Instituto de Medicina, e um número ainda menor chega aos 30 nanogramas, o nível que os especialistas ósseos e os pesquisadores da vitamina D consideram mais desejável.


Um ensaio clínico controlado com placebo e patrocinado pelos Institutos Nacionais de Saúde, que deverá ser concluído em 2016, está avaliando o efeito de um suplemento diário de 2.000 UI de vitamina D sobre o risco de desenvolver doenças cardíacas, câncer e acidentes vascular cerebral, em 20.000 homens com mais de 50 anos e mulheres com mais de 55 anos sem antecedentes destas doenças.

Enquanto isso, a Sociedade de Endocrinologia recomenda que pessoas com risco de deficiência de vitamina D sejam examinadas para determinar seu nível sérico, incluindo pessoas com doenças ósseas, doenças crônicas nos rins. Pessoas que tomam medicamentos como anticonvulsivos, glicocorticoides, antirretrovirais, antifúngicos e colestiramina também devem ser testadas, assim como idosos com histórico de quedas ou de fraturas não traumáticas.


Fiscella afirma que determinados grupos de risco de deficiência de vitamina D também devem realizar os exames: negros, crianças e adultos obesos, grávidas e lactantes.

Continue lendo:

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Vitaminas: uso contínuo é caro e não garante contra doenças como câncer e infarto

http://saude.ig.com.br/bemestar/falta-de-vitamina-d-e-associada-a-12-doencas/n1597729039608.html

    CUIDADO



    Anvisa veta lote de paracetamol após cliente achar parafuso em vez de comprimido

    Agência suspendeu lotes de outros cinco medicamentos; punições variam de advertência ao cancelamento do produto

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou nesta quarta (20) a suspensão de lotes de seis medicamentos. As resoluções foram publicadas no Diário Oficial da União. Segundo o governo, todos os lotes dos produtos suspensos serão recolhidos pelos fabricantes. Quatro medicamentos que tiveram lotes suspensos são fabricados pelo Laboratório Teuto Brasileiro.

    “Após essas suspensões, a agência irá investigar as queixas técnicas e avaliar eventuais penalidades a serem aplicadas. Tais punições variam desde a advertência até o cancelamento da autorização de funcionamento da empresa ou do registro do produto. Estão previstas ainda a aplicação de multas que podem oscilar entre R$ 2 mil e R$ 1,5 milhão”, informou a Anvisa.

    O lote 1998101 (validade 11/2015) do medicamento paracetamol 500 miligramas (mg) comprimido, produzido pelo Laboratório Teuto Brasileiro, foi suspenso após denúncia feita ao Procon. Um consumidor identificou que, em uma das cartelas do medicamento, havia um parafuso no lugar do comprimido. Segundo a Anvisa, o fabricante já iniciou o recolhimento voluntário do lote, que foi distribuído em Goiás, Minas Gerais, no Rio Grande do Sul e na Bahia.

    O lote 1048105 (validade 06/2015) do medicamento cetoconazol 200mg comprimido, também produzido pelo Laboratório Teuto Brasileiro, foi suspenso após queixa de um consumidor ao SAC da empresa. Na denúncia, o usuário informou que, ao abrir a embalagem, constatou a presença de outro produto – o medicamento Atenolol 100mg. Segundo a Anvisa, o fabricante também iniciou o recolhimento voluntário do lote, que foi distribuído em Goiás, no Amazonas, em Alagoas, na Bahia, em Minas Gerais, no Pará, no Rio de Janeiro e em São Paulo.

    O lote 8910019 (validade 02/2016) do medicamento nistatina 25.000 unidades internacionais por grama (UI/g) 60g, também produzido pelo Laboratório Teuto Brasileiro, foi suspenso depois que um usuário relatou que, na cartonagem do medicamento, havia outro produto – neomicina+bacitracina. Segundo a Anvisa, o fabricante informou que o lote em questão foi distribuído no Distrito Federal, Espirito Santo, em Goiás, Minas Gerais e São Paulo.

    O lote 6909006 (validade 10/2015) do medicamento atorvastatina cálcica comprimido, também produzido pelo Laboratório Teuto Brasileiro, foi suspenso após denúncia que revelou que, dentro da embalagem do produto de concentração 20 mg, havia o produto de concentração 10 mg. Segundo a Anvisa, e empresa informou que o lote foi enviado ao Distrito Federal, Pará e Paraná.

    A Agência Brasil entrou em contato com o Laboratório Teuto Brasileiro e aguarda um posicionamento do fabricante em relação às suspensões. Na semana passada, outro medicamento fabricado pela empresa teve um lote suspenso para venda. Mais orientações ao consumidor podem ser obtidas junto ao SAC do laboratório, no telefone 0800 62 1800.

    Já o medicamento Tabine (citarabina), da empresa Meizler UCB Biopharma, teve 13 lotes suspensos pela Anvisa. Uma análise laboratorial detectou resultados fora de especificação para teor de princípio ativo durante os estudos de estabilidade, o que pode indicar uma redução do prazo de validade indicado na embalagem do medicamento.

    A empresa informou que já iniciou o recolhimento voluntário do lote e que todas as distribuidoras do medicamento já foram informadas sobre a suspensão. Informações ao consumidor podem ser obtidas por meio do SAC do laboratório, no telefone 0800 166 613.

    Por fim, o lote 86119 do medicamento Tamsulom (cloridrato de tansulosina), da empresa Zodiac Produtos Farmacêuticos S.A, foi suspenso após comunicado de recolhimento voluntário do laboratório. A empresa identificou que na embalagem interna do lote consta a data de validade 06/2015, mas o lote é válido somente até 06/2014. Mais informações podem ser obtidas por meio do SAC do laboratório, no telefone 0800 166 575.

    Além dos medicamentos, a Anvisa também suspendeu o lote 5954 (validade 09/2018) do produto compressa de gaze cirúrgica Neve estéril, fabricado pela empresa Neve Indústria e Comércio de Produtos Cirúrgicos Ltda. Laudo de análise emitido pelo Instituto Adolfo Lutz constatou a presença de corpo estranho de coloração escura no interior da embalagem ainda intacta. A Agência Brasil entrou em contato com a empresa e aguarda um posicionamento em relação à suspensão.

    http://saude.ig.com.br/minhasaude/2014-08-20/anvisa-veta-lote-de-paracetamol-apos-cliente-achar-parafuso-em-vez-de-comprimido.html

    SAÚDE NA MESA


    Em muitos casos, uma dieta saudável basta para manter os dois em níveis seguros
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    Colesterol: é possível controlá-lo sem remédios

    Apesar de serem vistos como vilões, o colesterol e os triglicérides são dois tipos de gorduras essenciais para o organismo.

    O primeiro é necessário para a produção de novas células, sais biliares, vitamina D e de hormônios esteróides – como testosterona e progesterona. Já o segundo tem como principal função regular a reserva de energia.

    O problema é que em excesso ambos trazem prejuízos à saúde.

    De acordo com a nutricionista Joana Lucyk, da Clínica Saúde Ativa, de Brasília (DF), a primeira medida para barrar a evolução dessa dupla é modificar a dieta. “Essa é a forma preferencial de tratamento”, afirma.

    Veja 20 alimentos que reduzem o colesterol:





    Peixes ricos em ômega 3 (salmão, atum, bacalhau, etc): essa substância auxilia no controle e na redução do colesterol e dos triglicérides. Foto: Getty Images
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    A psicopedagoga Márcia Cristina da Silva Neves Luciano, 42 anos, de São Paulo, SP, é uma das que conseguiu reduzir as taxas de colesterol e triglicérides, que estavam no limite, só com a mudança de hábitos. “Optei por não tomar remédios. Por isso, passei a controlar a dieta fazer exercícios, como caminhada e Pilates”, diz.

    Um dos principais desafios enfrentados por Márcia foi diminuir o consumo de massas – ela é fã confessa de pãezinhos e bolos. Para tornar o pecado mais saudável, ela trocou o pão francês tradicional por um feito com farinha integral e aveia. Nos pratos preparados em casa, também substituiu a farinha de trigo por sua versão integral. Com a ajuda de uma nutricionista ensinou a substituir o óleo de soja pelo azeite nas preparações, assim como a aumentar o consumo de frutas e legumes.


    O café-da-manhã, que antes era feito às pressas, hoje é um momento sagrado para Márcia. “Aprendi que preciso fazer essa refeição em casa, tranquilamente. Assim não ataco a cesta de pães e as guloseimas servidas no trabalho pela manhã”, observa. Com esses pequenos ajustes, a psicopedagoga conseguiu, em aproximadamente 90 dias, fazer os índices de colesterol e triglicérides voltarem ao normal. Para seguir seu exemplo, aprenda mais sobre as duas substâncias e descubra quais alimentos são aliados na empreitada.

    Colesterol

    Enquanto uma parte dessa gordura é produzida pelo fígado, a outra chega por meio da alimentação. No sangue, ela circula ligada a proteínas, formando partículas – as que mais se destacam são a LDL e HDL. “A principal diferença entre elas é que a LDL carrega o colesterol para os tecidos do organismo, enquanto a HDL o despacha para o fígado, onde acontece sua eliminação sobre a forma de sais biliares”, conta a nutricionista Fernanda Serpa, membro da diretoria do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional (CBNF).

    É daí que vem a má fama da LDL: quando aparece em grandes quantidades, ele contribui para a formação de placas de gordura (ateromas). Essas, por sua vez, podem obstruir a circulação de um órgão importante, como o coração, levando a eventos como o infarto. Segundo Joana, há casos em que a genética do paciente leva a desequilíbrios nos níveis de colesterol. Nos outros, a alimentação costuma ser o grande gatilho para o surgimento do problema.


    Portanto, para não ter surpresas desagradáveis ao se submeter ao exame de sangue (que deve ser realizado anualmente), é bom ficar de olho naquilo que coloca no prato. Alimentos de origem animal, por exemplo, são campeões em colesterol. Por outro lado, há aqueles que são verdadeiros aliados, pois ajudam a reduzir as taxas dessa substância no sangue. Veja as orientações:

    Não exagere em...Getty Images
    Carnes e embutidos pedem consumo moderado

    Carnes, especialmente as gordurosas, vísceras (fígado, miolo, miúdos), embutidos, peles de aves e asa de frango
    Laticínios (leite integral, queijos amarelos, creme de leite, molhos gordurosos)
    Frutos do mar (camarão, lula, etc.)
    Manteiga (bolos prontos, tortas, massa folheada, biscoitos amanteigados)
    Banha de porco
    Sorvete, biscoitos recheados, leite condensado, chocolate (o branco é o pior) fast food e salgados (principalmente os folheados)

    Inclua na dieta

    Aveia: ela contém uma fibra que auxilia na redução do colesterol LDL. Segundo a diretora da Nutconsult, estudos demonstraram que pacientes que consumiam 3 gramas dessa fibra conseguiram uma redução de 8 a 23% no colesterol total. Para consumir esse valor, é preciso comer cerca de duas colheres de sopa cheias de farelo de aveia. “É no farelo que encontramos a maior concentração dessa fibra”, explica Fernanda.


    Soja: a agência reguladora de alimentos e medicamentos FDA (Food and Drug Administration) sugere o consumo de 25 gramas de proteína de soja ao dia para evitar o aparecimento de doenças do coração, já que auxilia na redução dos níveis de LDL e colesterol total.

    Fitoesteróis: essas substâncias são encontradas nos vegetais (como semente de girassol) e também barram a absorção de gordura da dieta, o que favorece a redução do colesterol. “É preciso consumir 1,6 gramas de fitoesteróis diariamente para observar uma diminuição de 8 a 15% nas taxas de colesterol”, informa Fernanda. Como eles não são tão abundantes assim nos vegetais, a indústria alimentícia decidiu isolá-los. Sendo assim, podem ser encontrados em produtos como margarinas e iogurtes.

    Antioxidantes: eles (e aqui se destacam os flavonóides) podem inibir a oxidação das partículas LDL, diminuindo seu poder de obstrução de vasos sanguíneos. Os flavonóides são encontrados principalmente em vegetais verde-escuros, frutas (como cereja, amora, uva, morango, jabuticaba e maçã), grãos (linhaça, soja, etc), sementes, castanhas, condimentos e ervas (cúrcuma, orégano, cravo e alecrim) e também em bebidas, como vinho, suco de uva e chás.

    Triglicérides

    A nutricionista de Brasília comenta que o consumo elevado de carboidratos simples e refinados e bebidas alcoólicas pode fazer as taxas de triglicérides irem às alturas. Quando isso acontece, além de complicações cardiovasculares e diabetes, a pessoa fica mais sujeita a desenvolver pancreatite e sofrer redução dos níveis de HDL, aquela partícula considerada benéfica por facilitar a eliminação do colesterol pelo organismo.

    A boa notícia é que ao adotar uma dieta uma dieta equilibrada, os efeitos positivos sobre os níveis de triglicérides não demoram a aparecer. “A resposta à modificação alimentar é muito mais rápida e fácil nesses casos do que naqueles de colesterol elevado”, compara Fernanda Serpa.

    Aprenda como montar o cardápio:

    • Não exagere no açúcar: dependendo do caso, vale substituí-lo por adoçantes

    • Limite a quantidade de carboidratos: não consuma em uma mesma refeição arroz, macarrão, batata e farofa. “Opte por apenas uma fonte de carboidrato e, se possível, em sua versão integral”, sugere a diretora da Nutconsult, do Rio de Janeiro.

    • Controle a ingestão de doces em geral, como refrigerantes, sucos em caixa já adoçados, sobremesas, balas, etc.

    Inclua na dieta

    Alimentos ricos em ômega 3. Fernanda conta que essa substância auxilia no controle e redução dos triglicérides e, por isso, deve fazer parte da alimentação. Para obtê-la, basta apostar em peixes, como cavala, sardinha, salmão, atum, bacalhau e arenque.

    A recomendação, segundo a nutricionista, é de 180 gramas do alimento durante a semana. “Pode-se optar também por cápsulas contendo óleo de peixe. Mas, nesse caso, é importante procurar por um nutricionista ou médico para prescrição do suplemento”, observa.

    Mão na massa

    Muitas pessoas têm dúvidas de como incluir os alimentos citados no dia-a-dia. Por isso, Fernanda Serpa, diretora da Nutconsult Consultoria Nutricional, preparou algumas dicas práticas.

    Prefira o farelo de aveia, pois é nele que está concentrada a maior parte da fibra solúvel responsável pelos efeitos redutores da absorção da gordura da dieta. A dose? Duas colheres de sopa ao dia podem ser usadas em cima de frutas (como a banana picada), da salada de frutas ou com feijão (substituindo a farinha). Outra alternativa é misturar o farelo a vitaminas.



    A soja pode ser utilizada como proteína texturizada de soja (PTS). Assim, é possível usá-la no lugar da carne moída, depois de hidratada e refogada, ou em conjunto com a carne bovina para fazer a carne moída.Thinkstock/Getty Images
    Aumentar o consumo de vegetais é fundamental para combater o colesterol alto

    A quantidade de peixe recomendada é de 180 gramas por semana, o que corresponde a três porções pequenas ou duas porções grandes de peixe (sardinha, anchova, arenque, salmão, atum, etc).

    Os fitosteróis são encontrados em margarinas e iogurtes enriquecidos. Nesses casos, a recomendação é de 20 gramas de margarina (1 colher de sopa) ou um pote de iogurte.

    Os antioxidantes devem ser adquiridos por meio do consumo de quatro frutas ao dia e de vegetais e legumes no almoço e jantar (várias cores para adquirir diferentes fitoquímicos). Além disso, vale apostar em chá verde, suco de uva integral e farelo de linhaça.

    http://saude.ig.com.br/minhasaude/2014-05-22/como-controlar-colesterol-e-triglicerides-sem-remedios.html